Differentiated education and training of teachers who work in caiçaras communities: fundamental action for disaster risk reduction (DRR)
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-7723_31-extra1_2Keywords:
Differentiated education, traditional Caiçara communities, territory, disaster risk reductionAbstract
In Paraty/RJ, the territories of the Caiçara communities are sought-after by the capital, which has generated deterritorialization and environmental impacts. The role of these communities in disaster risk reduction (DRR) could be seen in 2022, when the heaviest rainfall ever recorded in the region occurred. The number of deaths (23) was lower than in other events marked by less intense rainfall. One explanation is that the rain was concentrated in traditional areas where there is a predominance of forests and a lower density of dwellings. Ensuring the stability of the Caiçara communities in their localities is working for DRR. This stability goes through the construction of a Differentiated School Education that values the ways of life of these communities and strengthens their struggle for territorial rights. This process is at the core of a teacher training and curriculum reorientation programme carried out in state schools located in Caiçara communities. The results have indicated the strengthening of the Caiçara culture in schools and communities, which leads to the strengthening of these communities' struggle to remain in their territories.
Downloads
References
Acosta, A. (2016). O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Editora Elefante.
Araújo, M. E., Ramalho, C. H. N., Melo, P. W. (2020). Pescadores artesanais, consumidores e meio ambiente: consequências imediatas do vazamento de petróleo no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Cad Saúde Públ., v. 36, n. 1, e00230319.
Brasil. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (2002). Resolução nº 1 de 03 de abril de 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=13800-rceb001-02-pdf&category_slug=agosto-2013-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 18 jul. 2020.
Brasil. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 8 de fev. 2007. Seção 1, p.316.
Brasil. Lei 12.608, de 10 de abril de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12608.htm. Acesso em: 20 jul. 2020.
Brasil, I. O. (2021). Expulsão velada e exclusão entre populações locais da Bocaina: um estudo etnográfico. Brasília (Trabalho de Conclusão de Curso - Bacharelado em Ciências Sociais). Universidade de Brasília. Disponível em https://bdm.unb.br/bitstream/10483/29922/1/2021_IsabelaDeOliveiraBrasil_tcc.pdf
Brito, D. (2020). O óleo ainda ameaça saúde nas praias: meses após coleta de óleo em praias do Nordeste, comunidades pesqueiras seguem sofrendo os impactos do derramamento. Radis – Fiocruz, 1 fev. Disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/oleo-ainda-ameaca-saude-nas-praias#:~:text=Em%20agosto%20de%202019%2C%20o,o%20desenvolvimento%20de%20atividades%20econ%C3%B4 Micas. Acesso em: 20 set. 2020.
Cruz, M. A. N., Lino, F. A. M., Teixeira, J., Martinez, A. C. C., Marafefelli, C. M., Teixeira, M. F., Pimentel, S. R., SA, M. I. R. A. (2017). Comunidade Tradicional do Pouso da Cajaíba e o Tradicional Colégio Pedro II. In: Lima, R. M., Vianna, A. V., Ferreira, F. I. O., Mattos, F. B. P. Diversidade (O Novo Velho Colégio Pedro II). Rio de Janeiro: Colégio Pedro II, 91-102.
Cruz, M. A. N., Sá, I. R., Marafefelli, C. M. (2019). Formação caá-içara: uma proposta para resistir. In: Anais do XIV Congresso Nacional de Educação – Educere. Curitiba. Disponível em: https://educere.pucpr.br/p1/anais.html?tipo=2&titulo=&edicao=2019&autor=Marina+&area=. Acesso em: 12 jul. 2020.
Dias-brito, D., Milanelli, J.C.C., Riedel, P.S., Wieczorek, A. (2014). Sensibilidade do Litoral Paulista a Derramamentos de Petróleo: um Atlas em Escala de Detalhe. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP, Brasil, 238 p.
Diegues, A. C. (2007). O Vale do Ribeira e Litoral de São Paulo: meio-ambiente, história e população. São Paulo.
Diegues, A. C. S., Viana, V. M. (Orgs.) (2004). Comunidades Tradicionais e Manejo dos Recursos Naturais da Mata Atlântica. São Paulo: Hucitec; Nupaub: CEC.
Dcesc (Brasil) (2013). Programa Defesa Civil nas Escolas: em defesa do cidadão – preparando um futuro melhor. In: Defesa Civil do Esatdo de Santa Catarina. Florianópolis. Dsiponível em: https://www.defesacivil.sc.gov.br/noticias/programa-defesa-civil-nas-escolas/
França, I. A., Gallo, E. (2019). Gestão de Saberes: Respeito, troca e ampliação entre diferentes tipos de conhecimento. In: Gallo, E., Nascimento, V. (Org.). O Território Pulsa: Territórios sustentáveis e saudáveis da Bocaina: soluções para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável territorializados. 1ed.Paraty - RJ: Fiocruz, v. 1, 119-122.
Freire, P. (2007). Política e educação. São Paulo: Villa das Letras.
Freitas L. E., Santos, J. C., Carvalho, N. L. (No pelo). A construção coletiva de um Plano Comunitário de Enfrentamento de Riscos de Desastres. No prelo
Freitas, L. E., Coelho Netto, A. L. (2017). Gestão de riscos de desastres e participação popular: lições aprendidas e a relevância da educação para a consolidação da rede de gestão de riscos da bacia hidrográfica do Córrego d’Antas (Reger-CD), Nova Friburgo/RJ. Giramundo, Rio de Janeiro, v. 4, n. 7, 89-101, Jan/Jun 2017. Diponível em: https://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/GIRAMUNDO/article/view/2177
Freitas, L. E., Cruz, J. C. H. O., Cortines, A. C., Gallo, E. (2016). Observatory of Sustainable and Healthy Territories (OTSS) GIS: Geo-Information for the Sustainability of Traditional Communities in Southeastern Brazil. In: Leal Filho, Walter, Azeiteiro, Ulisses M., Alves, Fátima. (Org.). Climate Change and Health Improving Resilience and Reducing Risks. 1ed.Nova York: Springer International Publishing, v. 1, 353-367.
Gomes da Silva, P. T. (2016). Conceito de Comunidade Tradicional. In: Stanich, P. (Org.). Direito das Comunidades Caiçaras. São Paulo: Café com Lei, 39–47.
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. Rio de Janeiro: Companhia das Letras.
Marcondes, D., Raimundo, S. (2019). “Povos tradicionais e turismo: o TAUS como instrumento para gestão de conflitos?” Ambiente & Sociedade. São Paulo, v. 22, p. 20. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/asoc/v22/pt_1809-4422-asoc-22-e00351.pdf. Acesso em: 2 ago. 2020.
Matsuo, P. M., Souza, S. A. O., Silva, R. L. F., Trajber, R. (2019). Redução de riscos de desastres na produção sobre educação ambiental: um panorama das pesquisas no Brasil. Revista Pesquisa em Educação Ambiental. Rio Claro, v. 14, n. 2, 57-71. DOI http://dx.doi.org/10.18675/2177-580X.2019-14275
Monteiro, A. M. C. (2001). Professores: entre saberes e práticas. Educação e Sociedade, abril. São Paulo
Moretti, I., Chaguri, M. M. (2019). Conflitos socioambientais envolvendo comunidades tradicionais e grandes projetos de desenvolvimento nas regiões do Vale do Paraíba e Litoral Norte do Estado de São Paulo de 2013 a 2018: balanço por meio de fontes judiciais, administrativas e mídia eletrônica. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n.27, out. 2019.
Mota Neto, J. C., Streck, D. R. (2019). Fontes da educação popular na América Latina: contribuições para uma genealogia de um pensar pedagógico decolonial. Educar em Revista, [S.l.], v. 35, n. 78, p. 207-223, dez. 2019. ISSN 1984-0411.
Nascimento, V. (2019). O Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba e o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina. In: Gallo, E., Nascimento, V. (Orgs.). O território pulsa: territórios sustentáveis e saudáveis da Bocaina – soluções para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável territorializados. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019, 13-21.
Nobre, D. (2019). Currículos diferenciados das escolas indígenas, quilombolas e caiçaras: política e metodologia. Niterói, Brasil: Gráfica da UFF.
Nóvoa, A. Paulo Freire (1921-1997): A ‘inteireza’ de um pedagogo utópico. In: Apple, M., Nóvoa, A. Paulo Freire: política e pedagogia. Porto: Porto Editora, 1998.
Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina – OTSS (2019). Disponível em: https://www.otss.org.br/defesa-do-territorio/. Acesso em: 16 jul. 2020.
Porto, M. F., Pacheco, T., Leroy, J. P. (2013). Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o mapa de conflitos. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Ribeiro, R. R. R., Andrade, E., Brollo, M. J., Tominaga L. (2015). A redução dos riscos de desastres começa na escola: estudo de caso em campos do jordão, SP. XV Congresso brasileiro de geologia e engenharia ambiental, Bento Gonçalves – RS. Diponível em: https://pt.slideshare.net/mjbrollo/a-reduo-dos-riscos-de-desastres-comea-na-escola-estudo-de-caso-em-campos-do-jordo-sp
Rufino, L. (2019). Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: MV Serviços e Editora.
Santos, I. D. C. (2016). A educação diferenciada como política pública de inclusão social dos Guarani e Kaiowá no Estado do Mato Grosso do Sul. Rev. Bras. Polít. Públicas (Online), Brasília, v. 6, n. 3, 309-328.
Simas, L. A., Rufino, L. (2018). Fogo no mato. Rio de Janeiro: Mórula, 123 p.
Sindec (Brasil) (2016). Projeto Defesa Civil na Escola. In: Secretaria da Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil. Salvador. Disponivel em: http://defesacivil.salvador.ba.gov.br/images/pdf/PDCE-atualizado.pdf
Souza, V. (2017). Educação para permanecer no território: a luta dos povos tradicionais caiçaras da Península da Juatinga frente à expansão do capital em Paraty (Tese de Doutorado). Curso de Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Souza, V. M., Loureiro, C. F. B. (2018). Povos tradicionais caiçaras, educação escolar e justiça ambiental na península da Juatinga, Paraty-RJ. Ambiente & Educação. Porto Alegre, v. 23, n. 1.
Souza, V.M. de, Loureiro, C.B. (2017). Povos tradicionais caiçaras e a demanda pela educação escolar: aproximações com a educação ambiental crítica. In: Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental, 9, 2017, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: UFJF.
Subdec (Brasil) (2016). Projeto Defesa Civil nas Escolas. In: Subsecretaria de Defesa Civil. Rio de Janeiro. Disonível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6319923/4167045/PDCE201627072016.pdf
Unicef (Estados Unidos) (2006). Campanha A redução de desastres começa na escola. In: Fundo das Nações Unidas para a Infância. Nova York. Diponível em: http://www.unicef.org/lac/dipecho/docs/brochure.pdf. Acesso em: 5 set. 2021.
Unisdr (United States of America) (2015). Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030 (Sendai Framework). In: United Nations Office for Disaster Risk Reduction. New York. Disponível em: https://www.unisdr.org/files/43291_63575sendaiframeworkportunofficialf%5B1%5D.pdf
Vianna, L. P. (2008). De invisíveis a protagonistas: populações tradicionais e unidades de conservação. São Paulo: Annablumbe, Fapesp, ISBN 9788574198521
Walsh, C. (2012). Interculturalidad y (de)colonialidad: perspectivas críticas y políticas. Visão Global, Joaçaba, v. 15, n. 1-2, jan./dez, 61-74.
Walsh, C. (2017). Pedagogías decoloniales. En Tatiana Gutiérrez Alarcón et al., Convergencias y divergencias: hacia educaciones y desarrollos “otros”. Bogotá, Corporación Universitaria Minuto de Dios - Uniminuto. Centro de Educación para el Desarrollo (CED), 55-77.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Territorium

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in Antropologia Portuguesa journal.