Sinalização de risco de desastres no Brasil: um dos caminhos para a redução do risco de desastres
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-7723_31-extra1_7Palavras-chave:
Desastres, risco, sinalização de emergênciaResumo
A adoção de uma cultura voltada para a gestão do risco de desastres é um grande desafio. Dentre as várias ações relacionadas com a preparação para emergências, destaca-se a instalação da sinalização de risco nos territórios. Dentre os elementos de auto proteção, ela se destaca como mais simples e de rápida percepção, além de materializar os trabalhos desenvolvidos voltados para o mapeamento e a identificação de riscos. Nesse contexto, o presente artigo pretende refletir sobre a necessidade de criação de um sistema nacional de sinalização de riscos e desastres voltado para a padronização da representação gráfica da Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE). Para a formulação e produção do conhecimento apresentado foram estudados manuais e documentos nacionais e internacionais relacionados com o tema, sendo realizada uma abordagem exploratória e qualitativa baseada no método dedutivo e comparativo. Considerando, a bibliografia estudada e os diversos exemplos e modelos de placas de sinalização de riscos no território, pode ser identificada que não existe uma padronização nacional. Quando comparado com outra situações, como a de regulação do trânsito por veículos e pedestres, percebe-se que a adoção de uma padronização facilita a percepção das pessoas e cria a interação necessária entre o modelo abstrato dos mapeamentos para a percepção concreta das pessoas que vivem ou que passam por um determinado local que é classificado como área de risco.
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