Couto Classicista – Fontes literárias antigas n'O Soldado Prático
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-1718_79_6Palavras-chave:
Diogo do Couto, Recepção dos clássicos, O Soldado Prático, Plutarco, António de GuevaraResumo
A segunda versão d’O Soldado Prático de Diogo do Couto é uma das mais famosas obras literárias portuguesas em prosa do século XVI. Contudo, no que diz respeito a um dos aspectos mais distintivos do texto—a presença de muitas referências a máximas e feitos greco-romanos—ainda falta uma investigação minuciosa. Apesar do considerável interesse nas fontes históricas das Décadas da Ásia de Couto, não existem estudos sistemáticos sobre as fontes literárias d’O Soldado Prático. Este artigo examina os textos que serviram como fontes para os apotegmas e anedotas clássicas no diálogo de Couto. Pretende demonstrar que Couto traduziu ou parafraseou a maioria dessas anedotas a partir de dois grupos de fontes: traduções castelhanas de Plutarco e as obras moralizantes do António de Guevara, o bispo espanhol. Por fim, esta análise ajuíza a variedade e os limites da erudição clássica de Diogo do Couto.
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