A Fotografia como Máquina de Escrever: Notas sobre as “logoneiges” de Christian Dotremont

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-8830_7-1_5

Palavras-chave:

Christian Dotremont, escrita, logograma, poesia experimental, fotografia, logoneige

Resumo

Em 1963, Christian Dotremont começou a forjar seus “logoneiges” durante uma viagem à Lapônia, obras de arte que levam ao limite os “logogrammes”, criações entre a caligrafía e a poesia. Aqui, o branco do papel é substituído pela brancura infinita da paisagem da Lapônia. Com efeito, a “logoneige” desapareceria se uma "segunda escrita” não fosse adicionada: a fotografia. Ao analizar paralelamente Roland Barthes e Jaques Derrida com os escritos de Dotremont, propomos que a fotografia, no caso das “logoneiges”, não é uma mera testemunha, mas uma ferramenta de escrita que re-produz o sentido poético. Queremos desenvolver esse tempo múltiplo que cria escritas que chegam a ser triplas em comparação com os “logogrammes”, visando provar o alcance poético dessa singular máquina.

DOI: https://doi.org/10.14195/2182-8830_7-1_5

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Publicado

2019-11-17

Como Citar

González, Arantxa Romero. 2019. «A Fotografia Como Máquina De Escrever: Notas Sobre As “logoneiges” De Christian Dotremont». Matlit: Materialidades Da Literatura 7 (1):81-93. https://doi.org/10.14195/2182-8830_7-1_5.

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Secção Temática | Thematic Section