A cobertura da morte de figuras públicas desportivas
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-6019_8_4Palabras clave:
morte, espetacularização, notoriedade, mercadoResumen
Morte e notoriedade são dois valores-notícia relevantes para os meios de comunicação social. É por isso que o falecimento de personalidades ligadas aos setores da vida pública, particularmente do desporto, assume grande importância em termos de cobertura mediática.
Partindo do estudo da cobertura da morte de cinco personalidade do mundo desportivo em três jornais diários – Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias – chegámos a conclusões que mostram diferentes destaques e diversos posicionamentos editoriais na cobertura que cada jornal fez do falecimento de cada personalidade. Além disso, concluímos ainda que o período temporal que separa as mortes de Fernando Pascoal Neves “Pavão”, Joaquim Agostinho, Vítor Baptista, José Megre e Eusébio da Silva Ferreira (falecidos entre 1973 e 2014) nos remete para novas formas de espetacularização da morte e prevalência dos factos paralelos ao próprio acontecimento, como sinal do aumento das pressões de mercado e da adoção de novas estratégias, mais próximas do espetáculo do que da informação.
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