Desafiando imaginários

práticas mediadas de jovens adultos em aplicações móveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-5462_41_8

Palavras-chave:

identidades de género e sexualidades, culturas digitais, aplicações móveis, mediação digital

Resumo

Considerando o grupo específico de jovens adultos(as) em Portugal, o artigo visa perceber se e de que forma as aplicações móveis interferem com as identidades de género e as práticas sexuais. A abordagem metodológica adotada é quantitativa, operacionalizada através de um inquérito por questionário a uma amostra representativa (N=1500) de jovens (18-30 anos). Os resultados indicam que a orientação sexual influencia os comportamentos relacionados com a intimidade e os imaginários das identidades sexuais e de género. Atendendo à forma como as  aplicações móveis são incorporadas no quotidiano, constata-se a relevância do género com 66,2% dos(as) participantes a designar o género nas aplicações e 37,9% a afirmar que este é a representação da sua identidade. Os resultados mostram ainda que 19,2% dos(as) inquiridos(as) menciona que não há opção para o género com que se identifica, pelo que é possível inferir que as interfaces digitais podem limitar ou impor imaginários normativos.

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Publicado

2022-12-12

Como Citar

Amaral, I., Flores, A. M., & Antunes, E. (2022). Desafiando imaginários: práticas mediadas de jovens adultos em aplicações móveis. Media & Jornalismo, 22(41), 141-160. https://doi.org/10.14195/2183-5462_41_8