Jovens e consumo mediático: uma análise comparativa entre desertos e não-desertos de notícias em Portugal

Margarida Maneta; Luísa Torre; Alexandre Rodrigues; Inês Amaral; Pedro Jerónimo

doi:10.14195/2183-5462_45_12

Autores

Margarida Maneta Universidade Lusófona, CICANT https://orcid.org/0000-0001-8424-6910
Luísa Torre Universidade da Beira Interior, LabCom https://orcid.org/0000-0002-5948-106X
Alexandre Rodrigues Universidade Lusófona https://orcid.org/0009-0009-7204-986X
Inês Amaral Universidade de Coimbra, CES https://orcid.org/0000-0003-4929-4866
Pedro Jerónimo Universidade da Beira Interior, LabCom https://orcid.org/0000-0003-1900-5031

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-5462_45_12

Palavras-chave:

consumo de notícias, consumo mediático, desertos de notícias, jornalismo regional, jovens

Resumo

Considerando os desafios que a falta de cobertura noticiosa impõe, em particular numa fase de definição de identidade e participação como a juventude, este artigo procura compreender como é que a (in)existência de jornalismo regional impacta o consumo mediático dos jovens residentes em Portugal, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos. Através de uma abordagem quantitativa e comparativa, operacionalizada a partir de um inquérito por questionário, os resultados apontam para poucas diferenças significativas entre o consumo mediático, protagonizado por esta audiência, fora e dentro dos desertos de notícias no país. Estas evidências convidam, por um lado, ao debate sobre que estratégias podem garantir o acesso das pessoas jovens a informações relevantes e diversificadas, capazes de assegurar a sua compreensão crítica e envolvimento cívico; e, por outro, à interrogação sobre o exercício do jornalismo regional e o cumprimento das funções a que se propõe.

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