Dinossauro Excelentíssimo e a paródia ao Estado Novo
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_15_9Palavras-chave:
José Cardoso Pires, Dinossauro Excelentíssimo, sátira, fábula, Pós-modernismoResumo
O presente ensaio analisa a paródia satírica ao Estado Novo e ao seu representante máximo, Salazar, efetuada em Dinossauro Excelentíssimo (1972), de José Cardoso Pires. Para o efeito foi realizada uma abordagem narrativa, historicista, biografista e estilística, com o objetivo de apreender as diferentes dinâmicas inerentes à obra. Esta análise parte do estudo hermenêutico de Maria Lúcia Lepecki, em “O intertexto em Dinossauro Excelentíssimo”, embora apresentando divergências no que toca ao entendimento do protagonista visado na fábula. Dá-se, igualmente, ênfase à caracterização paródica das classes sociais aqui consideradas, evidenciando os diferentes planos em que a obra pode ser perspetivada: o genológico, o simbólico e o jornalístico. Na presente análise integram-se também algumas referências biográficas relativas ao seu autor, que ajudam a esclarecer as condições que deram origem a esta narrativa. Destaca-se, ainda, dentro do panorama literário contemporâneo, a obra como exemplo de portugalidade, quer pela temática, quer pela riqueza linguística e pela variedade de níveis de língua.
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