A Dedicatória de Os Lusíadas: uma questão maior
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_10_7Palavras-chave:
narração, hermenêutica, Inês de Castro, DedicatóriaResumo
Relacionada quase sempre com a dimensão fria e estereotipada do poema, a Dedicatória d’ Os Lusíadas acaba por ter uma importância central, condicionando a interpretação de toda a obra. Surpreende, desde logo, pela sua anormal extensão (13 estâncias). Ao fazer sobressair nela a figura do monarca providencial, o poeta convoca ainda uma presença que se prolonga até ao último verso. Neste sentido, é útil reler a generalidade dos episódios à luz da relação especial que o poeta quis manter com D. Sebastião, na sua dupla qualidade de destinatário e de herói de um futuro que se entreabre. No presente estudo, colocam-se à prova as possibilidades de leitura do episódio de Inês de Castro, tal como é contado ao Rei D. Sebastião.
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