FUGACIDADE E FIXAÇÃO DO ERÓTICO – PARA UMA LEITURA DE OS MATERIAIS DO AMOR SEGUIDO DE O DESAFIO À TRISTEZA DE EDUARDO WHITE
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_5_12Palavras-chave:
erotismo, topofílico, feminino, genitalidade, maternalidadeResumo
A obra de Eduardo White em análise, portadora de uma narratividade, tematiza uma certa não coincidência do homem consigo mesmo que induz um projeto iniciático de demanda da identificação ipse-idem. Entre o nada concreto e o tudo projetado surge a dificuldade em fixar um valor. Para lograr a união do eu a si (do ideal ao real), o sujeito deseja as ligações (amorosas/sexuais) que lhe permitam resolver as dualidades que assinalam a sua existência (vida/morte, masculino/feminino, eu/outro). Numa procura do espaço topofílico, emerge o feminino como figura de mediação na recriação familiar, pela confluência de maternalidade e genitalidade. No entanto, a possível euforia do instante do encontro erótico é eliminada pela mobilidade própria da figura feminina que contraria o desejo de fixação da plenitude de dito erótico.
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