O OUTONO DA ESCRITA: AS ÚLTIMAS PÁGINAS DE MACHADO DE ASSIS E A PROMESSA NÃO CUMPRIDA DO BRASIL
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DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_6_2Palavras-chave:
Machado de Assis, Memorial de Aires, história e literatura, estilo tardioResumo
No último romance de Machado de Assis, o Memorial de Aires (1908), os personagens principais se veem presos entre, de um lado, um “passado abolido”, relacionado ao Império que fenecia e ao fim da escravidão, e, de outro lado, a ausência de qualquer futuro. A falta de esperança se expressa por meio da poderosa projeção poética de um mundo que parece jamais poder ser alterado. Assim sendo, o objetivo deste artigo é revelar como a lentidão e a indefinição, na narrativa tardia de Machado de Assis, produzem uma crítica velada, conquanto profunda, das promessas não cumpridas da República brasileira.
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