Historia, conocimiento y narración: las “crónicas-romances” de Alexandre Herculano
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_9_2Palavras-chave:
Novela histórica, Cuento histórico, Romanticismo portugués, Alexandre Herculano, Historia y LiteraturaResumo
Considerados por la crítica como arquetipos de la literatura romántica portuguesa, los cuentos y novelas históricos de Alexandre Herculano han sido sometidos a diversos estudios tendientes a destacar su valor estético. El presente artículo pretende, no obstante, concentrarse en el componente histórico de los mismos. Como tesis principal se plantea que, llevando hasta sus últimas consecuencias los principios poéticos del modelo de la novela histórica de Walter Scott, Herculano redactó una serie de “crónicas-romances” o reconstrucciones histórico-ficcionales del pasado medieval portugués en las cuales le importó menos la configuración de tramas que la composición de contextos históricos capaces de generar un sentimiento de nacionalidad entre las clases medias lusas. Este artículo pretende contribuir a la discusión teórica sobre las relaciones entre la literatura y la historia, destacando sobre todo que el conocimiento del pasado no ha sido patrimonio exclusivo de la historiografía y que la narrativa de ficción ha hecho importantes aportaciones en esta materia.
Downloads
Referências
__ (1840). “A Velhice”, in O Panorama, nº 170, 01/08/1840.
__ (1860). Poesias. Lisboa: Viuva Bertrand e Filhos.
__ (1873). “A Voz do Profeta”, in Alexandre Herculano, Opúsculos. Tomo VII. Lisboa: Viuva Bertrand & C.ª Succesores Carvalho & C.ª 16-118.
__ (1886a). “Cartas sobre a História de Portugal”, in Alexandre Herculano, Opúsculos. Tomo V. Lisboa: Viuva Bertrand & C.ª Succesores Carvalho & C.ª. 31-160.
__ (1886b). “Historiadores Portuguezes”, in Alexandre Herculano, Opúsculos. Tomo V. Lisboa: Viuva Bertrand & C.ª Succesores Carvalho & C.ª. 3-30.
__ (1898), “O Paiz e a Nação (1851)”, in Alexandre Herculano, Opúsculos. Tomo VII. Lisboa: Viuva Bertrand & C.ª Succesores Carvalho & C.ª. 89-160.
__ (1909), “Elogio histórico de Sebastião Xavier Botelho” [1842], in Alexandre Herculano, Opúsculos. Tomo IX. Lisboa: Viuva Bertrand & C.ª Succesores Carvalho & C.ª. 201-228.
__ (1955). Cenas de um ano da minha vida e Apontamentos de viagem. Coord. e pref. de Vitorino Nemésio. 3ª ed., Amadora: Livraria Bertrand.
__ (1970). Lendas e Narrativas. Prefácio e revisão de Vitorino Nemésio. Amadora: Livraria Bertrand.
__ (1972a). O Bobo (1128). Prefácio e revisão de Vitorino Nemésio. Amadora: Livraria Bertrand.
__ (1972b). O Monasticon. Introdução e revisão de Vitorino Nemésio. Amadora: Livraria Bertrand.
__ (1975). História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal. Revisão de Vitorino Nemésio e introdução de Jorge Borges Macedo. Amadora: Livraria Bertrand.
__ (1987) Cenas de um ano da minha vida. Apontamentos de viagem. Lisboa: Círculo de Leitores.
__ (2007). História de Portugal. Desde o começo da Monarquia até ao fim do Reinado de Afonso III. Prefácio e notas de José Mattoso. Lisboa: Bertrand Editora.
Barthes, Roland (1982). “L'effet du réel”, in Gerard Genette et Tzvetan Todorov (dir.), Littérature et realité. Lonrai: Éditions du Seuil. 81-90.
Blanning, Tim (2011). The Romantic Revolution. London: Phoenix. Orion Books.
França, José-Augusto (1975-1977). O Romantismo em Portugal. Estudo de Factos Socioculturais. Lisboa: Livros Horizonte.
Garrett, J. B. de Almeida (1851). Romanceiro II. Romances Cavalharescos Antigos. Lisboa: Imprensa Nacional.
Hartog, François (2003). Régimes d’historicité. Présentisme et expériences du temps. Paris: Éditions de Seuil.
Manzoni, Alessandro (1850). “Del romanzo storico e, in genere, de’componimenti misti di storia e d’invenzione”, in Alessandro Manzoni, Opere varie. 473-552.
Marinho, Maria de Fátima (1999). O Romance Histórico em Portugal. Porto: Campo das Letras.
Mink, Louis O. (1987). Historical Understanding. Ed. Brian Fay, Eugene O. Golob. Ithaca: Cornell University Press.
Nemésio, Vitorino (2003). A Mocidade de Herculano: 1810-1832. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Rigney, Ann (2011). “Fiction as the Mediatior in National Remembrance”, in Stefan Berger, Linas Eriksonas and Andrew Mycock, Narrating the Nation. Representations in History, Media and the Arts. New York: Berghahn Books.
Scholes, Robert, James Phelan and Robert Kellogg (2006). The Nature of Narrative. 4th ed., New York: Oxford University Press.
Scott, Walter (1866). Ivanhoe. A Romance. Boston: Ticknor and Fields.
Serrão, Joaquim Veríssimo (1972). A Historiografia Portuguesa. Doutrina e Crítica. Lisboa: Editorial Verbo.
Torgal, Luís Reis, José Maria Amado Mendes e Fernando Catroga (1996). História da História em Portugal. Séculos XIX-XX. Lisboa: Círculo de Leitores.
Torgal, Luís Reis (1973). Tradicionalismo e Contra-revolução. O Pensamento e a Acção de José da Gama e Castro. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Publicações do Seminário de Cultura Portuguesa.
Vico, Giambattista (1948). The New Science. Trad. Thomas Goddard and Max Harold Fisch. New York: Cornell University Press.
Viëtor, Karl (1986). “L’histoire des genres littéraires”, in Gérard Genette et Tzvetan Todorov (dir.), Théorie des genres. Lonrai: Éditions du Seuil.
Wesseling, Elisabeth (1991). Writing History as a Prophet. Postmodernist Innovations of the Historical Novel. Philadelphia: John Benjamins Publishing Company.
White, Hayden White (2014). The Practical Past. Evanston, Illinois: Northwestern University Press.
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.