Os “Grandes Homens” dos dois Queirós: O Salústio Nogueira e O Conde de Abranhos
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_10_22Palavras-chave:
Naturalismo, caricatura, rotativismo constitucional, comparatismoResumo
Teixeira de Queirós publica, em 1881, a comédia O Grande Homem e, em 1883, o romance O Salústio Nogueira: Estudo de Política Contemporânea, de idêntica temática centrada no rotativismo constitucional e no arrivismo político e social; por seu turno, Eça de Queirós, em 1879, já escrevera, centrado em problemática similar, O Conde de Abranhos, publicado postumamente, em 1925. Não tendo podido nenhum deles, portanto, ter conhecido o trabalho do outro antes de produzir o seu, a verdade é que inúmeros pontos de contacto aproximam as suas obras, independentemente das fortes diferenças que as distinguem. O presente trabalho visa evidenciar tais aproximações e distanciamentos à luz das singulares práticas do realismo naturalista de um e de outro.
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