As metamorfoses editoriais de Dinossauro Excelentíssimo de José Cardoso Pires
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_15_10Palavras-chave:
Dinossauro Excelentíssimo, José Cardoso Pires, Edição, Estado NovoResumo
Este artigo apresenta parte de uma investigação relacionada com as diferentes edições e reedições da obra Dinossauro Excelentíssimo, de José Cardoso Pires, nomeadamente a de 1972 e a de 1979. Será feita uma análise comparada (cotejando os textos) e comparativa (análise literária intratextual) dessas edições, que designámos por macro-versões, visto terem partido de estas as restantes reedições. Não se trata somente de substituição de vocábulos e algumas frases, mas de mudanças estruturais de alguma dimensão, o que pode alterar a interpretação e leitura da obra. Pode, aliás, inferir-se, a partir destas primeiras leituras, que o contexto social e político que Portugal atravessou no final da ditadura e início de período democrático influenciou algumas das decisões estilísticas tomadas pelo autor. Afirmamos, assim, que este Dinossauro Excelentíssimo teve duas grandes metamorfoses.
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Referências
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