Percepção e exílio
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_54_9Palabras clave:
Renaud Barbaras, percepção, pertencimento ontológico, sentimento, Merleau‑ PontyResumen
Este curto ensaio sobre o trabalho de Renaud Barbaras toma como fio condutor a relação entre percepção e separação: se a percepção exige que o sujeito se inscreva em uma certa continuidade ontológica com o mundo do qual ele provém, como pensar a necessária separação entre o sujeito e o mundo? Essa temática nos conduz, por um lado, a examinar um ponto de continuidade entre o trabalho de Renaud Barbaras e o de Merleau‑Ponty, pois ambos se propõem a pensar a questão do pertencimento. Por outro, ela nos leva a analisar a maneira pela qual Renaud Barbaras, caracterizando o modo de ser do sujeito como movimento, se distancia da filosofia de Merleau‑Ponty e abre caminho para uma perspectiva filosófica inédita, na qual a separação entre o sujeito e o mundo deve ser entendida como uma forma singular de exílio.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in Antropologia Portuguesa journal.