Um intelectual e a política: Vitorino Nemésio
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_43_13Palabras clave:
Vitorino Nemésio, Ditadura Militar, Estado Novo, 25 de abril de 1974, intelectuaisResumen
Durante a ditadura militar e os primeiros tempos do Estado Novo, Vitorino Nemésio, claramente um oposicionista, não teve qualquer ativismo de relevo. Gradualmente deixou, decerto por questões de sobrevivência, de se empenhar em mudanças políticas, embora tenha tomado uma ou outra atitude menos consentânea com um apoio indefetível ao regime, mas nunca com um envolvimento que lhe pudesse trazer dissabores de maior. Foi-se tornando uma figura benquista do Estado Novo, ao ponto de ter exercido um cargo de confiança política, de ter integrado comissões governamentais comemorativas de eventos de caráter cultural, de ter sido condecorado e de ter visto o seu nome sugerido para integrar a Câmara Corporativa. Tendo saudado a queda do Estado Novo, a Vitorino Nemésio desagradou o rumo que o país seguiu, sobretudo depois de março de 1975, defendo a adoção de um modelo semelhante ao das democracias da Europa Ocidental.
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