Oliveira Martins e o miguelismo: posteridade de uma problemática
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_22-2_13Palavras-chave:
D. Miguel, miguelismo, liberalismo, historioagrafiaResumo
Nenhuma obra historiográfica terá sido tão marcante na construção da história do Portugal oitocentista, e em particular do regime de D.Miguel, como o Portugal Contemporâneo de Oliveira Martins. Sobre ela produziram-se as mais desencontradas apreciações, não só nos anos que se seguiram à sua publicação (1881), mas ao longo do século XX. Entre outros problemas, estava em causa a avaliação histórica do miguelismo e da revolução liberal de 1834, antecedentes sem os quais era impossível compreender a sociedade portuguesa no tempo da Monarquia Constitucional. Numa época dominada pela narrativa liberal do legitimismo miguelista (a versão herdada dos vencedores da Guerra Civil de 1832-34), Oliveira Martins distanciou-se claramente do cânone liberal. Em que sentidos? Como foi recebido Portugal Contemporâneo pela crítica? Pretende-se caracterizar a sua narrativa historiográfica e estudar as diversas linhas da sua receção, inscrevendo-as na batalha de memórias que se foram construindo acerca do regime de D.Miguel e do liberalismo.
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