The dynamics of a shared periphery
Southeast Asia and the institutional relations between the Inquisitions of Mexico and Goa in the 17th century
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_24-1_1Palavras-chave:
Cooperação, Inquisição de Goa, Inquisição do México, NavegaçãoResumo
Em 1640, a secessão da Coroa de Portugal da Monarquia dos Habsburgo colocou em suspenso a prática de cooperação entre os tribunais das inquisições ibéricas que, a diferentes níveis, vinha ocorrendo desde a fundação do Santo Ofício português. No Sueste Asiático e na Ásia Oriental, não se verificou nunca uma situação de guerra aberta como na Península Ibérica entre Portugal e Espanha. A cautela evidenciada pelos governadores das Filipinas em relação a localidades como Macau e Borrobos (Macáçar) – estabelecimentos informais e com graus de institucionalização diferenciados – e a expectativa de que os seus moradores se viessem a declarar por Filipe IV possibilitou uma comunicação informal entre vassalos declarados por Coroas distintas. Ao mesmo tempo, criou um ambiente favorável ao intercâmbio de informação e correspondência inquisitorial entre as Inquisições do México e de Goa quando, na Península Ibérica, tais práticas se encontravam interrompidas. Este artigo pretende demonstrar como a configuração dos impérios ibéricos na Ásia criou condições para a continuidade de uma cooperação inquisitorial apesar das guerras da Restauração entre as duas Coroas ou das proibições comerciais estabelecidas após o final do conflito.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Revista de História da Sociedade e da Cultura

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.