As associações de defesa do património nas políticas de salvaguarda do património cultural em Portugal entre 1974 e 1985
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_25-1_9Palavras-chave:
Património, Associações, Democracia Associativa, Políticas Públicas, Instituições governativasResumo
Analisa-se a ação das Associações de Defesa do Património (ADP) no período de afirmação do regime democrático em Portugal, entre 1974 e 1985, e a relação estabelecida com as entidades governativas, na prossecução de uma política para o património cultural. A partir da história do movimento associativo, demonstra-se uma atuação de continuidade, com a procura constante de integração nos órgãos e instrumentos de governação. Após 1974, o capital crítico associativo foi reconhecido pelos sucessivos governos, e este argumento foi utilizado pelas ADP para fundamentar a sua participação na definição de modelos e estratégias, assente na sua relação com as comunidades. Argumenta- se que a relação entre entidades governativas e ADP nem sempre foi consensual e concertada, marcada por práticas de centralização estatal. Neste processo, os contributos associativos foram apropriados pela administração do património em Portugal após 1974, mas o mesmo não favoreceu o movimento associativo, que se desvaneceu.
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