Cultura material e diplomacia eclesiástica. As relações e a troca de presentes entre o bispo-conde de Coimbra D. Afonso de Castelo Branco e a corte papal (1590-1615)

Autores

  • Cátia Teles e Marques Universidade Nova de Lisboa, Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas; Universidade dos Açores

DOI:

https://doi.org/10.14195/1645-2259_14_7

Palavras-chave:

Presentes diplomáticos, Consumo, Mercadorias da carreira da Índia, Luvas de âmbar, Portugal dos Filipes

Resumo

O presente artigo constitui uma aproximação ao tema da cultura material associado à diplomacia praticada pelo clero português, partindo do estudo de caso de D. Afonso de Castelo Branco, bispo-conde de Coimbra. Tomando por fonte principal a correspondência conservada no Archivio Segreto Vaticano, estudam-se as redes clientelares de D. Afonso em Roma, esclarecendo quem eram os seus agentes e contactos e os destinatários das suas ofertas. Seguidamente, identificam-se e caracterizam-se os artigos seleccionados por D. Afonso de Castelo Branco para oferecer aos papas e cardeais - pedras bezoar, contas de calambuco, porcelanas e luvas de âmbar. Por último, é dada atenção aos mecanismos de consumo e estratégias diplomáticas de D. Afonso de Castelo Branco, reflectindo sobre a finalidade do seu investimento.

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Publicado

2014-11-30

Edição

Secção

Artigos