Divulgação da penicilina em Portugal na literatura técnica (anos 50 e 60 do Séc. XX): o Simposium Terapêutico e a Farmacopeia Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_14_10Palavras-chave:
Penicilina, Simposium Terapêutico, Farmacopeia Portuguesa, História da FarmáciaResumo
A penicilina foi introduzida em Portugal em Maio de 1944 pela Cruz Vermelha Portuguesa, que a começou a importar, com regularidade, a partir de Setembro desse ano. A partir de Junho de 1945, passou a ser importada através da indústria farmacêutica e foi inserida no circuito de distribuição de medicamentos. Em 1948 surgiram no mercado nacional as primeiras especialidades farmacêuticas com penicilina, manipuladas em Portugal. Em 1956, atendendo ao elevado número de medicamentos comercializados no mercado nacional e à necessidade de divulgá-los no meio foi publicado o primeiro Simposium Terapêutico, obra que, sendo um importante elemento informativo, tinha um cariz essencialmente comercial. A normalização da produção de medicamentos, a padronização de matérias-primas e a instituição de procedimentos de garantia da qualidade foram oficialmente consagradas na Farmacopeia Portuguesa. A penicilina só veio a ser incluída no Suplemento da Farmacopeia Portuguesa IV, publicado em 1961. Neste artigo pretendemos demonstrar como o Simposium Terapêutico e a Farmacopeia Portuguesa, com propósitos muito diferentes, contribuíram para valorizar os conhecimentos existentes relativos à penicilina junto dos profissionais de saúde portugueses.
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