O Antifeminismo e o questionar do género no limiar dos séculos XIX-XX. Dos argumentos teóricos e epistemológicos à prática social
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_14_11Palavras-chave:
Antifeminismo, Género, Representações sociaisResumo
Os paradigmas e as representações social e moralmente convencionadas para as mulheres distanciam-se dos seus verdadeiros comportamentos e atributos tidos como transgressores da norma, dando origem a ideias, a [pre]conceitos e a imagens nem sempre favoráveis sobre ser feminino, do mesmo modo que colocam em causa os papéis de género. É esse o território propício para o antifeminismo associado à oposição ao feminismo e às intenções de emancipação e de reivindicação de direitos, mas também às interpretações, aos estereótipos e às tradições enraizadas sobre a natureza imperfeita e a inferioridade femininas.
Os receios e as desconfianças face à atuação da mulher, ao seu pretenso poder e a uma possível inversão sexual de funções ou o próprio desconhecimento sobre o universo feminino estão presentes no modo de pensar e de atuar da sociedade. De igual forma traduzem os diferentes níveis e a expressividade que o antifeminismo assume e que são reflexo da influência da igreja, da ciência e de ideologias na preservação dos poderes e valores instituídos, bem como na definição das funções e dos lugares sociais do género.
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