Mundus Novus, Novus Homo. Cartografias do imaginário e do Outro no Novo Mundo (séc. XVI-XVII)
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_13_9Palavras-chave:
Novo Mundo, América, Imaginário, Monstrificação do OutroResumo
O Novo Mundo foi imaginado e interpretado com base em referenciais clássicos e medievais. O imaginário foi o primeiro elemento organizador e condutor para a apreensão e compreensão da nova realidade encontrada. A descoberta da América foi interpretada inicialmente como a descoberta da Utopia dos pensadores do séc. XVI, o novo espaço no qual seria possível localizar os projectos dos humanistas e renascentistas. O novo espaço já era povoado por homens com traços de monstruosidade, segundo as descrições dos primeiros exploradores e cronistas e as representações da iconografia da época. Entre os autores eruditos foi profundamente debatida a problemática da origem e da natureza do outro - o "índio do ocidente". Toda a argumentação, assente fundamentalmente em bases teológicas e bíblicas, chegou a ser mobilizada tendo em vista proveitos políticos e estratégicos para a coroa espanhola. Este artigo aborda a construção e o entendimento do Outro, num entrecruzamento entre a Antropologia e a História.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.