Linguagem Política e Leituras do Contrato Social nos alvores da Revolução Liberal em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_13_11Palavras-chave:
Contrato Social, Catecismos Políticos, Opinião Pública, PatriotismoResumo
O vocabulário político que impulsionou a expansão editorial e periódica em Portugal, em finais do século XVIII, tem subjacente a divulgação do pensamento de Jean-Jacques Rousseau. Depois da Revolução de 1820, o Contrato Social (1762) foi traduzido para português e conheceu três edições no espaço de um ano.
Os publicistas liberais e os escritores mais acutilantes inspiraram-se diretamente em Jean-Jacques Rousseau para sublinharem a importância dos direitos do homem e do cidadão e as vantagens do pacto social e das leis. Por outro lado, as controvérsias em torno dos conceitos de vontade geral, opinião pública e religião civil evidenciam os limites colocados à aceitação, com reservas, da teoria política do Contrato Social. Ainda assim, para reforçar o lado prático de adesão afetiva à causa liberal, a sociabilidade política, assente na observância sagrada da lei e no compromisso do contrato social, confere um papel primacial à catequese revolucionária e à educação cívica do povo.
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