Doutrinas e profilaxia da tuberculose em Portugal nos finais do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_13_15Palavras-chave:
Tuberculose, Medicina, Contágio, Hereditariedade, ProfilaxiaResumo
A tuberculose é hoje tida como uma doença infetocontagiosa. Todavia, até finais do século XIX perseveraram duas doutrinas opostas, a da hereditariedade e a do contágio.
Mesmo após a revolução pasteuriana e as provas laboratoriais da infeto-contagiosidade demonstradas por Villemin (1865) e por Koch (1882), a comunidade médica portuguesa tardou em perfilhar o contagionismo da tuberculose mantendo-se fiel à doutrina da hereditariedade. Esta questão teve como consequência, além da errada formação dos médicos, o atraso das campanhas profiláticas num país pobre e fustigado pela tuberculose, que era das primeiras causas de morte em Portugal. Neste trabalho pretende-se discutir um tema antigo da medicina portuguesa, nomeadamente a difícil aceitação da doutrina da contagiosidade da tuberculose e a sua influência na prevenção organizada.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.