No trilho histórico do cancro: percepções de incurabilidade, invocações sagradas e rejeição da medicina científica

Autores

  • Rui Manuel Pinto Costa Universidade do Porto, CITCEM, FLUP; CEIS20

DOI:

https://doi.org/10.14195/1645-2259_11_10

Palavras-chave:

Cancro, Doença, Medicina

Resumo

Enfermidade frustrante, tanto pela natureza insidiosa do seu crescimento, quanto pela proverbial resistência às tentativas terapêuticas da medicina científica, a compreensão humana sobre o cancro dependeu das crenças médicas sobre a natureza biológica dos tumores malignos, da ineficácia da terapêutica, e ainda dos valores, dor, sofrimento e modo como vemos o nosso próprio corpo. É o símbolo visível da mais angustiante percepção humana sobre a doença, cujas matrizes culturais mergulham no nosso passado mais recôndito. O presente artigo desenrola-se em redor da imemorial ideia de incurabilidade suscitada pela doença oncológica, patente nos séculos XVIII, XIX e ainda em meados do século XX, debruçando-se sobre alguns aspectos culturais que lhe são muito próprios.

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Publicado

2011-11-30

Edição

Secção

Artigos