No trilho histórico do cancro: percepções de incurabilidade, invocações sagradas e rejeição da medicina científica
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_11_10Palavras-chave:
Cancro, Doença, MedicinaResumo
Enfermidade frustrante, tanto pela natureza insidiosa do seu crescimento, quanto pela proverbial resistência às tentativas terapêuticas da medicina científica, a compreensão humana sobre o cancro dependeu das crenças médicas sobre a natureza biológica dos tumores malignos, da ineficácia da terapêutica, e ainda dos valores, dor, sofrimento e modo como vemos o nosso próprio corpo. É o símbolo visível da mais angustiante percepção humana sobre a doença, cujas matrizes culturais mergulham no nosso passado mais recôndito. O presente artigo desenrola-se em redor da imemorial ideia de incurabilidade suscitada pela doença oncológica, patente nos séculos XVIII, XIX e ainda em meados do século XX, debruçando-se sobre alguns aspectos culturais que lhe são muito próprios.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.