Aspectos da presença eclesiástica em Terras de Seia na Idade Média. (Inquirições Gerais de 1258)
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_7_2Palavras-chave:
Inquirições Gerais de 1258, a Terra de Seia, propriedade eclesiástica, couto eclesiástico, igrejas paroquiaisResumo
Neste estudo faz-se uma caracterização genérica da implantação eclesiástica na Terra de Seia à época da realização das Inquirições Gerais de 1258. Com base na análise da informação contida no registo destes inquéritos e recorrendo, sempre que possível, ao conteúdo de outras fontes medievais, individualizamos as instituições eclesiásticas presentes neste espaço, quantificamos, caracterizamos e cartografamos a sua propriedade, dando a conhecer, para alguns casos, a origem e evolução dessa implantação.
A Sé de Coimbra e o mosteiro de Santa Cruz da mesma cidade surgem, nesta documentação, como os principais proprietários do solo e detentores da jurisdição eclesiástica nesta espacialidade, merecendo-nos, por esse motivo, uma atenção especial. Por outro lado, destacamos propriedades adscritas a outras congregações monásticas - S. João de Tarouca, S. Jorge de Coimbra, Santa Maria de Maceira Dão e S. Pedro de Folques - e às Ordens militares do Templo, Avis e Hospital.
Neste contexto, apresentamos ainda a instituição e evolução histórica do couto de São Romão que realçamos pelo carácter paradigmático que assume enquanto unidade de jurisdição eclesiástica.
Por fim, da informação relativa às paróquias locais, expomos o estudo da sua propriedade fundiária e a identificação dos seus oragos e padroados.
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