Cozinhar “á Portugueza” com Lucas Rigaud. Identidade alimentar portuguesa no Cozinheiro Moderno
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_16_11Palavras-chave:
Identidade alimentar portuguesa, livros de cozinha, Lucas Rigaud, património alimentar, século XVIIIResumo
Publicado no ano de 1780, o Cozinheiro Moderno de Lucas Rigaud, cozinheiro régio, tentou estabelecer na sociedade portuguesa do final de Setecentos um novo modelo de gosto e cozinha. Certamente inspirado pela fama alcançada pelo seu companheiro de profissão, Lucas Rigaud faria uma obra à imagem e semelhança do Le Cuisinier Moderne de Vincent La Chappelle, com o claro intuito de introduzir definitivamente a nouvelle cuisine francesa em Portugal, bem como toda a variedade de receitas estrangeiras que a caracterizava. No entanto, o cozinheiro de D. José I não se desvincula por completo das tradições culinárias lusitanas e inclui 14 receitas de pratos “à Portuguesa” e cuja análise permite, em certa medida, conhecer e compreender a persistência de determinadas práticas alimentares, de origens recuadas, e que compõem o que hoje podemos denominar de identidade alimentar portuguesa.
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