O exílio liberal português de 1828-1832, um fenómeno multidimensional: práticas sociais e culturais
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_16_12Palavras-chave:
Exílio político, exilados, vida quotidiana, circulações internacionais, InglaterraResumo
No contexto revolucionário europeu dos inícios do século XIX, fortemente instável, após D. Miguel regressar a Portugal do seu exílio em Viena e tomar o trono português, em 1828, milhares de liberais, fugindo da perseguição absolutista, abandonaram o país com destino ao maior exílio português de Oitocentos. Apesar de se constituir inicialmente como um fenómeno inteiramente político, o exílio liberal português de 1828-1832, assumiu-se como uma experiência bastante mais ampla, englobando uma diversidade de dimensões. Nunca perdendo a sua componente política, vincadamente presente, foi também um fenómeno de elevada importância social, cultural e intelectual,com visíveis repercussões após a vitória liberal na guerra civil de 1832-1834. Explora-se, neste artigo, cada uma dessas dimensões e demonstra‑se que este exílio, apesar das inúmeras dificuldades que a ele estiveram associadas, contribuiu para o desenvolvimento cultural e intelectual de Portugal. Assim, dar-se-á particular atenção às práticas sociais e culturais que marcaram o quotidiano da elite liberal exilada.
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