«Um editor já desmascarado ou marcado»: a Livraria Moraes Editora e a censura
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_16_20Palavras-chave:
Livraria Moraes Editora, censura, edição, Estado Novo, história do livroResumo
Na década de 50 um grupo de católicos delineou um projeto que se queria de “pensamento e ação”, percorrendo várias etapas e disseminando ideias até à concretização do seu plano maior: criar uma revista. A aproximação deste grupo a António Alçada Baptista, que comprara uma antiga livraria, a Moraes, tornaria, anos depois, o sonho de O Tempo e o Modo possível. Mas foi primeiro no território da Editora Moraes, através do
seu plano editorial, que este grupo de católicos “progressistas” manifestou, com o seu humanismo interventor, uma nova forma de ação política e artística. Se a identidade da pacto cultural revolucionário e socialmente subversor pode ser medido através do peso da perseguição censória feita às suas publicações. As palavras dos censores confirmam a difícil posição da Moraes enquanto editora católica e enquanto “terceira via” no debate de ideias, na segunda metade do século XX em Portugal.
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