Os caminhos de ferro do Oeste português: instrumentos de apropriação territorial
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_19_10Resumo
Quando Portugal começou a construir ferrovias, o principal objetivo era ligar Lisboa ao Porto e à fronteira leste pelo trajeto mais curto, o que deixava uma grande parte do Oeste afastada da rede. Assim que aqueles objetivos foram alcançados, o governo e investidores privados projetaram estender a malha às periferias. Uma vez que o Oeste já era servido pela linha do Norte, a construção teve que esperar até à década de 1880, embora diversas propostas tenham sido elaboradas desde os anos 1840. Neste artigo, analiso o processo de integração e apropriação territorial do Oeste promovido pela ferrovia, desde o incipiente planeamento aventado pelas primeiras propostas para a região até à efetiva inauguração dos caminhos de ferro do Oeste, Sintra e Cascais. Para tal, recorro a debates parlamentares, relatórios técnicos diversos, dados estatísticos da operação e a estudos recentes sobre o impacto de cada uma daquelas linhas.
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