Ferro e manganês do Cercal – Odemira: entre especulação e (des)ilusão (1870s-1912)

Autores

  • José Manuel Brandão Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH https://orcid.org/0000-0002-7849-3306
  • José M. Leal da Silva Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH

DOI:

https://doi.org/10.14195/1645-2259_19_11

Resumo

Na segunda metade do século XIX a procura e a alta de preços dos minérios de ferro e manganês no mercado britânico motivaram uma euforia mineira no Alentejo (sul de Portugal), com proliferação de concessões em concelhos como, entre outros, Santiago do Cacém (Cercal) e Odemira. Com minérios em geral pobres e sem transportes eficazes e baratos, a tentativa de valorização local da produção incluiu, na década de 1880, um malogrado ensaio de redução direta à boca da mina mantendo-se a intenção na década seguinte, explicitada num alvará de julho de 1892. Sem concretização e persistindo as limitações referidas, a ausência de procura levou ao definhar da atividade extrativa na região.

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Publicado

2019-12-05

Edição

Secção

Artigos