A Conquista de Tavira aos Mouros
uma reconstituição crítica
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_21_5Palavras-chave:
Reconquista, Paio Peres Correia, Algarve, TaviraResumo
Este trabalho propõe uma reconstrução crítica da conquista cristã de Tavira. De acordo com a fonte narrativa mais antiga (a Crónica de Portugal de 1419), este acontecimento deu-se em 1242 e foi uma consequência acidental do massacre pela população muçulmana dos ditos “Sete Mártires” de Tavira (seis freires de Santiago e um mercador). Recorrendo a materiais novos e outros há muito conhecidos, propõe que Tavira tenha sido ocupada na sequência de uma campanha a 11 de junho de 1239, enquanto o “Martírio” ocorreu num dia 9 de julho cerca de uma década depois, possivelmente em resultado de um confronto entre a população de Tavira e cavaleiros castelhanos de Santiago. Estas propostas e datas constituem contributos importantes para três áreas: a crítica da Crónica de Portugal de 1419, o estabelecimento de uma sequência fiável dos acontecimentos militares e a memória e identidade da sociedade criada pela Reconquista.
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