Le Corbusier, Atget, and Versailles.
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8681_3_17Palavras-chave:
Le Corbusier, Atget, Versailles, PhotographyResumo
It might be argued that the free patterns of organization within the Cartesian schemes of Le Corbusier’s projects of the 1920s extend back to the picturesque principles which informed his education. While the process that led to the reconciling of such opposing values is long and complex, I will try to uncover its roots by focusing on his early visits to Versailles. The first reason for implicating Versailles in the paradox is that Jeanneret’s drawings and photographs constitute an early manifestation of a picturesque approach to a Cartesian space. The second reason lies on the nineteenth-century aesthetic category of the Sublime, conceptualized in terms of geometry in two contemporary experiences. Based on the graphic sources, I will suggest that Eugène Atget provided him with a non-classical approach to Versailles through which he was able to reconcile classicism and romanticism. I will further argue that this would equally lead him to associatively link the narrative - rooted in the traveling experience - and the Sublime expressed in geometry.
Resumo
Podemos argumentar que os sistemas espaciais de organização livre nos esquemas cartesianos dos projetos de Le Corbusier dos anos 20 derivam dos princípios pitorescos que informaram a sua educação. Enquanto o processo que levaria à conciliação destes valores opostos é longo e complexo, tentaremos encontrar as suas raízes focando-nos nas suas primeiras visitas a Versailles. A primeira razão para abordar o paradoxo através de Versailles é que os desenhos e fotografias de Jeanneret constituem uma primeira manifestação de um olhar pitoresco sobre um espaço cartesiano. A segunda razão reside na categoria estética do Sublime do século XIX, conceptualizado em termos de geometria em duas experiências contemporâneas. Com base no material gráfico produzido, sugere-se que Eugène Atget forneceu a Jeanneret uma aproximação não clássica a Versailles, através da qual foi capaz de conciliar classicismo e romantismo. Sugere-se ainda que esta aproximação contribuiu igualmente para a associação entre a narrativa – informada pela experiência de viagem - e o Sublime expresso na geometria.
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