Para que serve o provedor? A eficácia do provedor do serviço público de rádio e televisão
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-6019_2_7Palabras clave:
serviço público, autorregulação, provedoresResumen
Este artigo pretende avaliar e discutir o papel e a eficácia das figuras do provedor do ouvinte e do provedor do telespectador do serviço público de rádio e televisão, apoiado numa conceptualização teórica que nos permite fazer uma breve reconstrução histórica do surgimento dos primeiros provedores no panorama mediático português, tentando demonstrar as vantagens e desvantagens da existência de uma figura de mediação entre os meios audiovisuais do serviço público e as audiências, recorrendo aos relatórios de atividades dos diversos provedores do ouvinte e do telespectador. Concluímos que, apesar de se terem debatido com alguns obstáculos e contingências iniciais, há uma grande diferença quanto à aceitação e ao respeito pela figura do provedor no interior das redações dos diversos órgãos de serviço público, desde que surgiram até aos dias de hoje, o que se traduz num indício de uma maior aceitação da crítica, quer por parte dos jornalistas, quer por parte dos responsáveis, no sentido de melhorar a qualidade da informação, da programação e do compromisso com as audiências.
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