Recordação das Experiências de Ameaça e Subordinação na Infância e Psicopatologia: o efeito mediador do Auto-Criticismo

Autores

  • Paula Castilho Universidade de Coimbra
  • José Pinto Gouveia Universidade de Coimbra
  • Vânia Amaral Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-2_20

Palavras-chave:

Auto-criticismo, Recordação das experiências de ameaça e subordinação na infância, psicopatologia

Resumo

O auto-criticismo, dentro das recentes teorias evolucionárias, tem assumido um interesse crescente no domínio da Psicologia. Vários estudos apontam o autocriticismo como um importante predictor de sofrimento, associando-se a diversas formas de psicopatologia. Por outro lado, as experiências adversas na infância, como a imposição de um estatuto de subordinado, têm-se revelado preditores de desajustamento posterior. A presente investigação pretende contribuir para o conhecimento da relação entre estes constructos e a sintomatologia depressiva, numa amostra não clínica, composta por 193 sujeitos. Os resultados deste estudo revelam que o auto-criticismo se associa positivamente com as experiências de ameaça e subordinação na infância e a sintomatologia depressiva. Estes estudos apontam, ainda, para o papel mediador de algumas dimensões do auto-criticismo no efeito das experiências precoces de subordinação sobre a depressão. Estes resultados poderão contribuir para uma intervenção terapêutica específica com vista a reduzir a auto-crítica e auto-punição, fomentando a capacidade de autotranquilização em cenários de fracasso e decepção pessoal.

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Publicado

2010-06-01

Como Citar

Castilho, P., Gouveia, J. P., & Amaral, V. (2010). Recordação das Experiências de Ameaça e Subordinação na Infância e Psicopatologia: o efeito mediador do Auto-Criticismo. Psychologica, (52-II), p. 475-497. https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-2_20

Edição

Secção

Artigos

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