Camilo Castelo Branco, a vingança
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_11_16Palavras-chave:
Romance, Século XIX, Camilo Castelo Branco, RegeneraçãoResumo
O “romance original” Vingança, de Camilo Castelo Branco, publicado em 1858, é um bom exemplo de como a forma romanesca se constitui nos países periféricos. A inserção de um narrador intrometido, que, em vários momentos, intervém na narrativa, esboça opiniões sobre o conteúdo e o modo de se escrever romances em Portugal, além da temática da vingança ligada ao fluxo e distribuição de capital, parecem forçar a construção de uma narrativa não linear. Neste caso, estes dois elementos são de grande importância para a análise aqui proposta, pois busca-se entender qual a relação entre a economia liberal portuguesa e a forma adquirida pelo romance dentro desse ambiente. Através deste recorte pretende-se constituir uma leitura da forma romanesca e sua adaptação ao ambiente periférico português.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.