Pós-memoria e política dos afetos: a Marcha del Silêncio como política cultural
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_22-1_10Palavras-chave:
Pós-memoria, Marcha del Silencio, Uruguai, Política dos AfetosResumo
A presente reflexão histórica remete a um fenómeno político e cultural de mobilização social que permite ativar duas noções analíticas importantes para o debate atual nos estudos sobre memória e cultura: a de pós-memoria e a de política dos afetos. Em que sentido a Marcha del Silencio permite ser compreendida como um fenómeno político e social da pós-memoria de gerações de uruguaios envolvidos nos acontecimentos da ditadura cívico-militar dos anos de 1970 e 1980 no país? Considera-se que esta mobilização é um exemplo contemporâneo de uma produção cultural com base a uma política dos afetos, estratégia e identificação que se vale do “sentir-se afetado”, “implicado”, daquilo que permite unificar, articular e construir uma mobilização pública apresentada tal qual um evento cultural, e que permite transcender os próprios limites políticos que lhe deram origem.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Revista de História da Sociedade e da Cultura

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.