Doces obrigações. O exercício abacial no Mosteiro de Jesus de Setúbal - Séculos XVI a XVIII

Autores

  • Saul António Gomes Universidade de Coimbra, CHSC

DOI:

https://doi.org/10.14195/1645-2259_9_2

Palavras-chave:

Monaquismo moderno português, Clarissas, Mosteiro de Jesus de Setúbal, Abadessas, Doçaria conventual

Resumo

Neste estudo, o Autor propõe-se analisar a história de uma comunidade feminina de clausura franciscana observante, a do Mosteiro de Jesus de Setúbal, tanto numa perspectiva de longa duração, elucidando as linhas de coerência memorial e religiosa da instituição, como, numa leitura mais conjuntural, aprofundar a análise de fontes setecentistas privilegiadas para a reconstituição de aspectos sociológicos relativos ao quotidiano festivo que se viveu na comunidade, entre os anos de 1710 e 1770. Ao rigor do quadro normativo institucional da Ordem, consagrado nas Regras e nas Constituições, sobretudo as de 1639, com circulação impressa em Portugal, a partir de 1693, justapõe-se a realidade micro-histórica destas clarissas com as suas fugas à norma mas, aparentemente, sem cedências substanciais à coerência essencial e característica da herança espiritual e social da(s) fundadora(s): Santa Clara e D. Justa Rodrigues.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2009-11-30

Edição

Secção

Artigos