O ensino do Hebraico em Portugal e o seu lugar na humanitas universitária
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_20_18Resumo
O estudo científico da Bíblia pelos demais católicos no século XVI começou a fazer-se à base das línguas de origem - o cultivo do hebraico, por se tornar indispensável à exegese, é um notável exemplo de como as Humanidades floresceram em Portugal.
Pretendemos averiguar esse sucesso: se ele se deveu ao método histórico-filológico, de onde provinha a formação dos mestres de Hebraico e a relevância da sua produção científica. Ingressados nas ordens religiosas reformadas ou recém-criadas em Trento, elaboraram vários comentários com base na semântica hebraica. Alguns deles, nomeadamente Jerónimo de Azambuja, foram chamados a Trento para revisões da tradução do texto bíblico.
O declínio do ensino do Hebraico (bem como outras disciplinas auxiliares da exegese) e a pobre existência de conhecedores do “idioma santo” no século seguinte fez descurar a investigação rigorosa do texto sagrado internacionalmente, não voltando Portugal e a alma mater conimbricensis àquele grande fenómeno educativo da modernidade.
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