O Sacrílego furto da Catedral da Baía. Um estudo sobre as interações entre as justiças secular e eclesiástica no arcebispado baiano no século XVIII
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_22-2_6Palabras clave:
Sacrilégio, arcebispado da Bahia, D. Luís Álvares de Figueiredo, Vasco Fernandes César de Meneses, século XVIIIResumen
Em 1729, César de Meneses, vice-rei do Brasil, endereçou uma carta a D. João V na qual dava conta dos dois furtos que tiveram lugar na Catedral da Bahia. No primeiro deles, furtou-se da capela do Santíssimo Sacramento da Sé um purificador de ouro no valor de 150.000 réis. No segundo, três âmbulas que, juntas, perfaziam o total de 600.000 réis, foram levadas do sacrário. Para o vice-rei, se o primeiro furto fora imprevisível, o segundo se deu por descaso da justiça eclesiástica, que ao não executar todas as diligências necessárias para descobrir o autor do primeiro infortúnio, acabou por estimular a sua repetição. A partir deste caso e de seus desdobramentos, o objetivo deste artigo é analisar os enlaces entre as justiças secular e eclesiástica no tocante à investigação e punição dos crimes de furto sacrílegos que tiveram lugar no arcebispado da Bahia no século XVIII.
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