Revista de Produtores Escolares
Considerando a câmara fotográfica educativa como 'Camering'
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8614_56_24Palavras-chave:
Camering, Fazer escola, Fernand Deligny, Vittorio De Seta, Gramatização, Fazer cinemaResumo
Nesta contribuição, consideramos o potencial educativo da câmara como uma prática de estudo colectivo no contexto da actual proliferação dos meios audiovisuais na educação. Diversamente do academismo que investiga como a câmara pode ser integrada na educação para activar o estudante em termos de aprendizagem, e em termos de socialização ou qualificação, esta contribuição reavalia o significado educacional dos meios cinematográficos através de uma afirmação radical do seu potencial para fazer escola. Para tal, contamos com o Diario di un Maestro (Diário de um Professor) feito pelo cineasta italiano Vittorio De Seta (1971), e ligamo-lo à prática do cineasta e pedagogo francês Fernand Deligny, que utiliza a câmara como uma prática que, em vez de trabalhar para, trabalha dentro (da vida) no mundo. Estas práticas concretas da câmara permitem-nos, não só reconsiderar o que pode significar fazer a escola, mas também como a câmara e as suas potencialidades para produzir ficção podem tornar a escola real.
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