Adaptabilidade de Carreira e Autoeficácia na Transição para o Trabalho: O papel da Empregabilidade Percebida – Estudo com Estudantes do Ensino Superior
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8614_48-2_7Palavras-chave:
autoeficácia na transição escola‑trabalho, adaptabilidade de carreira, empregabilidade percebida, ensino superiorResumo
A crescente complexidade do mercado de trabalho coloca novos desafios aos processos de inserção profissional dos diplomados do ensino superior, sobretudo num período em que se assiste a uma acentuada retração nas ofertas de emprego disponíveis. No âmbito dos fatores individuais, a adaptabilidade de carreira surge como um processo capaz de facilitar a transição para o mundo do trabalho, sobretudo no que diz respeito aos níveis de confiança
com que os estudantes encaram a resolução das tarefas relativas à procura de emprego e à inserção profissional. Por outro lado, as instituições de ensino superior são cada vez mais chamadas a promover a empregabilidade dos seus alunos, embora ainda não seja suficientemente conhecida a relação entre a empregabilidade percebida e o investimento nas atividades de transição para o mundo do trabalho.
Por conseguinte, este estudo teve como principal objetivo analisar o impacto da adaptabilidade de carreira na autoeficácia para a transição para o trabalho, considerando o efeito da empregabilidade percebida, numa amostra de 261 estudantes universitários (80.5% mulheres) com uma média de idades de 22.37 anos (DP = 6.77 anos). Os resultados encontrados sugerem que a adaptabilidade prediz a autoeficácia na transição para o trabalho, sobretudo através das dimensões confiança e curiosidade, e que a relação entre adaptabilidade e autoeficácia é parcialmente mediada pela empregabilidade percebida. Por último, são discutidas as implicações dos resultados para a intervenção vocacional, no âmbito do apoio aos processos de transição para o mundo do trabalho, junto dos estudantes do ensino superior.
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