Além das “Mães de Bragança”: a estereotipização da mulher brasileira no jornalismo português
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-6019_7_6Palabras clave:
representações sociais, estereótipos, luso‑tropicalismo, jornalismo, brasileirasResumen
Utilizando como mote o caso “Mães de Bragança”, conhecido em 2003 por meio de uma representação mediática sensacionalista, em que se identificou a presença de estereótipos acerca das brasileiras (Correia, 2014), este artigo busca demonstrar, a partir de uma análise crítica a quatro textos não relacionados com a temática da prostituição, que a estereotipia do discurso jornalístico sobre as brasileiras não se identifica apenas em textos referentes à prostituição de imigrantes. Evidencia‑se, também, o caráter ubíquo desta exaltação mediática do exotismo, conjugado com uma sensualidade que seria inata, não apenas das brasileiras, mas também do Brasil. Para compreender as razões deste fenómeno, contextualizamos as origens das representações sociais sobre as brasileiras, destacando o peso do luso‑tropicalismo, teoria desenvolvida por Gilberto Freyre em meados do séc. xx, para esta construção.
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