Uma obra (in)consequente: a Vala da Azambuja em meados do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_22-1_6Palavras-chave:
Navegação interior, Tejo, canal da Azambuja, drenagem de terrenos, PortugalResumo
Este texto contextualiza a criação e os trabalhos da Companhia dos Canais da Azambuja (1844), com a qual o governo contratou a realização de trabalhos visando tornar a “vala da Azambuja” navegável durante todo o ano, ampliando-a até às Onias de Santarém, onde seria aberta uma nova ligação com o Tejo. Segundo os planos originais dos engenheiros holandeses Ortts, os trabalhos dirigidos por Mouzinho de Albuquerque e depois pelo milanês Giulio Sarti, deveriam contemplar também, a drenagem das águas das chuvas e das cheias que se acumulavam nos campos adjacentes e garantir a sua irrigação na estação quente. Três objetivos de difícil conciliação prática, como se verificou, em particular numa época em que o país conheceria uma grande destabilização política e económica.
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