O arcebispo de Braga, D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1559-82). Um caso de inquisição pastoral?
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_9_4Palavras-chave:
Confissão, Inquisição, Justiça episcopal, Teologia, Bartolomeu dos MártiresResumo
As relações entre os bispos e os inquisidores têm sido um assunto central na recente historiografia sobre a justiça eclesiástica no mundo católico da Idade Moderna. A correcta imagem de uma geral colaboração entre os dois poderes em Portugal não deve obliterar o conhecimento histórico dos percursos concretos que produziram esse equilíbrio. Na altura em que D. frei Bartolomeu dos Mártires era arcebispo de Braga (1559-82), a Inquisição portuguesa actuou de forma extremamente limitada no território da arquidiocese, sobretudo em comparação com outras dioceses do Norte. O presente estudo de caso pretende oferecer uma hipótese explicativa para esta situação, à luz da cultura teológica do arcebispo bracarense, da sua posição na hierarquia política e religiosa do Reino e dos poucos vestígios do uso de um modelo de vigilância sobre a heresia capilar e eficaz, mas alternativo ao do Santo Ofício: a "inquisição pastoral".
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