A Província da Beira no contexto da Guerra da Restauração
DOI:
https://doi.org/10.14195/1645-2259_2_2Palabras clave:
Guerra da Restauração, província da Beira, pressão militar, impostos, demografia, agriculturaResumen
Este estudo analisa as consequências da "Guerra da Restauração" na província da Beira.
A restauração da independência portuguesa, ocorrida a 1 de Dezembro de 1640, provocou uma guerra entre Portugal e Espanha que se veio a prolongar por um período de 28 anos, tendo provocado terríveis dificuldades às populações beirãs.
A defesa das fronteiras obrigou à mobilização de soldados e à construção e reparação das fortalezas fronteiriças, tendo os meios indispensáveis a este empreendimento sido obtidos com o aumento de impostos ou com a criação de outros, o que exigiu pesados sacrificios.
E ainda que a violência, a destruição e as mortes provocadas directamente pela guerra, se tenham circunscrito às áreas fronteiriças, os seus efeitos negativos estenderam-se por toda a região da Beira. A produção de cereais e de vinho, assim como a demografia registaram uma forte perturbação e decresceram mesmo. Neste contexto, as populações em geral e as Câmaras Municipais de Viseu e de Trancoso em particular, bem como os bispados de Viseu e de Lamego, queixam-se das dificuldades sentidas com a diminuição dos seus rendimentos e das suas rendas.
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