Menos insegurança hoje, mais liberdade amanhã. O passado ensina
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-6336_22_1Palavras-chave:
Burocracia, Europa, Genocídio, Nazismo, homo homini lupusResumo
Este ensaio está divido em duas partes intimamente interligadas. A primeira delas – “A burocracia da destruição” – refere-se ao mais contundente episódio de aniquilação sistemática do “inimigo”, a partir da negação dos seus direitos e da subestimação de seus atributos humanos. Na outra parte – “Homo homini lupus” – procura-se mostrar que a índole das pessoas e a trajetória histórica dos povos podem convergir em uma resultante que possibilita acontecer aquilo que os homens normais não imaginam que aconteça, cujo exemplo maior – embora não único – é o holocausto, o qual foi promovido pelo movimento totalitário nacional-socialista e sistematizado por um grupo burocrático-ideológico fanatizado. A breve consideração final, à guisa de conclusão, diz respeito à crença no aprendizado da geração atual com as que lhes antecederam no conturbado século XX. A maior estabilidade sociopolítica, nomeadamente na Europa de hoje, contribui para uma melhor convivência entre pessoas, maior confiança entre países e mais liberdade para todos.
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