Aristóteles versus Philoponus: um estudo funcional da física intuitiva dos projécteis

Autores

  • Nuno de Sá Teixeira Universidade de Coimbra
  • Armando Mónica Oliveira Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-2_23

Palavras-chave:

Física Intuitiva, Física Ingénua, Ímpeto, Modelos Mentais, Teoria da Integração da Informação, Álgebra Cognitiva

Resumo

Enquanto domínio de investigação, a física intuitiva ocupa-se das representações espontâneas do mundo físico e do seu modo funcionamento (em particular, dos eventos mecânicos). Uma linha de estudo influente sugere um paralelismo entre o perfil dos erros diagnosticados nessas representações e as teorias pré-newtonianas, como a física aristotélica ou a física medieval do ímpeto. Neste estudo comparamse duas propostas de matematização da relação entre a velocidade de um móvel, a força aplicada ao projectá-lo e a resistência do meio, a primeira derivada a partir dos escritos de Aristóteles e a segunda proposta por Philoponus no século VI. A metodologia da teoria da Integração de Informação e da Medida Funcional foi utilizada para esse efeito, resultando no estabelecimento de um modelo algébrico divisivo, conforme à proposta aristotélica. O significado deste resultado é discutido, propondo-se uma relação com o quadro de estudo dos modelos mentais. Discute-se igualmente o contributo potencial da álgebra cognitiva para a física intuitiva.

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Publicado

2010-06-01

Como Citar

Teixeira, N. de S., & Oliveira, A. M. (2010). Aristóteles versus Philoponus: um estudo funcional da física intuitiva dos projécteis. Psychologica, (52-II), p. 545-558. https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-2_23

Edição

Secção

Artigos