A “ideia plana” e a repulsa ao Outro
o caso Bolsonaro(s)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-6019_12_4Palavras-chave:
Comunicação, Política, Filosofia, figuras públicas, eleições brasileirasResumo
Buscamos analisar a forma da ideia que move o discurso do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos seus filhos. Incluímos os filhos do presidente por conta de uma característica peculiar do atual governo brasileiro: os filhos, Flávio, Carlos e Eduardo, participam ativamente dos negócios da República, sejam influenciando o pai em decisões administrativas, por exemplo, na nomeação e queda de ministros, ou atuando juntos nas redes sociais da família com mensagens aos seus seguidores. Partimos das noções de verdade e opinião dos filósofos Leszek Kolakowski, John Dewey e Hannah Arendt; construímos a noção de “ideia plana” a partir das obras de Roland Barthes e Anselm Strauss e incorporamos a visão de autoritarismo pela literatura de Vassili Grossman, Edwin A. Abbot e Mikhail Bulgákov. Nosso trabalho apresenta a forma “plana” da ideia tanto como uma visada do populismo bolsonarista, de fácil comunicação de sentidos, quanto do seu traço autoritário, posto ser forma fechada ao diálogo democrático. Ideia no singular porque remete à verdade única, não admitindo que outras “ideias” possam conviver no mundo da vida.
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